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O que é um processador de computador e para que ele serve?

Diante de tantos componentes temos o processor de um computador que possui uma função específica na máquina. Desse modo, ele é de extrema importância e chega a ser considerado o cérebro do equipamento.


Assim, é interessante entender o que essa peça consegue realizar e o motivo pelo qual ela se destaca. É sobre isso que estaremos falando nesse artigo que trará muitas informações a respeito da CPU.


Processador (CPU) de um Computador

Definição de uma CPU (Processador de um Computador)


O Processador de um computador é um tipo de componente que faz as instruções para certos programas da máquina. Dessa forma, ele consegue operar os seguintes segmentos:

  • Aritmética em seu formato básico;

  • Lógica;

  • Entrada e a saída dos dados.

Além disso, é feita uma certa analogia entre o homem e a máquina, considerando a CPU o cérebro do equipamento. Com isso, o processador de um computador se torna essencial para o funcionamento da mesma.


Nesse sentido, são realizadas tanto as operações em seu forma lógica, quanto os processamentos dos dados. Enquanto que os cálculos aritméticos também fazem parte do componente em questão.


Desde que foi criado em meados de 1960 ele continua bastante parecido, embora a tecnologia tenha aprimorado o produto. Então é sobre isso que estaremos falando nos próximos tópicos desse artigo.


Um pouco da história da CPU (Processador de um Computador)


Desde o começo da era dos computador a CPU está presente, porém somente mais adiante surgiram os circuitos integrados. Ao passo que esse componente chamado de CPU (Unidade Central de Processamento) evoluiu muito com o tempo.


Nisso temos 3 tipos de estruturas presentes nesse item, são eles:

  • Unidade tanto lógica quanto aritmética;

  • Controle: realiza a busca, controla e decodifica;

  • Registrador: durante o processamento serve como armazenamento para esses dados.

Por certo, o processador de um computador é fundamental para o bom funcionamento da máquina. Vale lembrar que esse componente também está presente nos dispositivos móveis, videogames e smartphones.


Em meados dos anos 40, 50 e 60 não havia armazenamento nos computadores da época. E o ENIAC que foi o primeiro computador utilizava o hardware para realizar essa função para o programa funcionar.


Ou seja, eram feitas mudanças nas chaves, desligar cabos, entre outros tipos de atividades. Em 1949 o EDVAC que também era um computador surgiu com um tipo de processador e mudou essa visão.


Já em 1950 outras mudanças foram sendo implementadas e contavam com operadores e registradores. Posteriormente em 1960 é que a empresa IBM trouxe ao mercado os seus modelos de computadores modernos.



Os processadores em formato de circuito integrado


Agora que entendemos a importância de um processador vamos conhecer os primeiros modelos da história. Logo após a década de 1970 os circuitos integrados surgiram e contavam com um chip feito de silício.


Consequentemente o processador de um computador foi fabricado pela Intel no ano de 1971. A nomenclatura adotada para ele foi o Intel 4004 que era voltado para as calculadoras na época.


Ao todo podiam ser feitas cerca de 92 mil instruções e a sua velocidade ficava na faixa dos Khz. Então, esse modelo foi bem aceito pelo público e a empresa decidiu implementar o Intel 8008.


Na sequência surgiu o modelo 8080 de 8 bits e chegava aos 2 Mhz o que era bastante no período. Ainda em 1970 surgiu o X86 que se tratava de uma família de componentes dessa mesma companhia.


Somente em 1978 é que o Intel 8086 apareceu no mercado e alcançava incríveis 5 Mhz. Enquanto que o modelo 8088 que foi elaborado na sequência foi incluído no IBM-PC em sua estrutura.


Além disso, a Intel vendo o sucesso do seu produto continuou a fabricação de novos modelos. Como resultado disso o processador de um computador apareceu com os nomes 80186 e também 80188.


Em virtude de que a tecnologia se aprimorava cada vez mais, surgiu então o Intel 80286. Dessa maneira, a velocidade era incrível e o mesmo obtinha 25 Megahertz.


Já a arquitetura de 32 bits que foi elaborada posteriormente é uma das bases da informática moderna. Com isso, muitos computadores ainda contam com esses tipos de características desse modelo.


A era dos computadores 386 e 486


Nos anos 80 surgiram os componentes 80386 e o 80486 que tinham 33 Megahertz e 100 Mhz respectivamente. Consequentemente houve a implementação de um escalonamento nas tarefas.


De fato, a cooperação era bem maior e fazia com que o processador conseguisse um melhor funcionamento. Enquanto que o 486 tinha como diferencial o fato de permitir várias instruções juntas.


Surgiram também outras versões do processador de um computador que foram o 486DX e o 486SX. Contudo, a Intel que dominava o mercado teve que dividir as atenções com a AMD.



Intel e a AMD no mercado de processadores


Com o lançamento do Pentium I da Intel no ano de 1993 muitas inovações foram trazidas ao mercado. No caso havia uma escalabilidade muito maior e instruções sendo feitas em conjunto.


Além disso, a velocidade do componente alcançava os 100 Mhz o que demonstrava bastante potencial. Mais precisamente em 1995 é que o Pentium Pro foi fabricado e seus chips eram o do modelo x86.


Em seguida a empresa implementou o Pentium II, III e o M que também foram bem aceitos no mercado. Por sua vez a AMD lançava o K5 para tentar se igualar ao modelo Pentium.


Em seguida surgiu o K6 que era muito potente e tinha velocidade parecida com a do seu concorrente. Nisso as duas companhias foram fabricando produtos sempre buscando melhorar a velocidade dos clocks da CPU.


Assim, o processador de um computador estava cada vez mais sendo aprimorado em meados dos anos 2000. Pois, o AMD K7 (Atlhon) e o Pentium III tinham sido elaborados visando uma velocidade de alta performance.


Entretanto, a Intel elaborou o Pentium 4 em meados de 2001 e a potencia dele era de incríveis 2 Ghz. Sem dúvida, isso impulsionou a empresa ao topo do mercado novamente e trouxe um produto de qualidade aos usuários.


Os modelos de processador com mais de um núcleo


Como a tecnologia foi evoluindo se tornou necessário a inclusão de mais de um núcleo nos processadores. Dessa forma, surgiram também os modelos de 64 bits que permitiam mais endereçamentos na memória da máquina.


Nesse novo componente quem conseguiu melhores resultados foi a AMD que elaborou o x86 (64 bits). Mais tarde a AMD concedeu uma licença para que a Intel pudesse utilizar esse modelo.


Enquanto que a Intel concedeu permissão a AMD para que a mesma utilizasse o x86 (32 bits). Algum tempo depois foi fabricado o Pentium D que era dual-core e tinha 64 bits em sua composição.


E a edição Pentium Extreme Edition era melhorada e superava os que haviam sido feito anteriormente. Já no ano de 2003 surgiu no mercado o Pentium M e o Atlhlon 64 X2 da AMD.


Somente em 2006 é que o Core 2 Duo aparece no mercado e fez bastante sucesso devido a sua performance. Posteriormente surgiram o Core 2 Quad e o Core 2 Extreme Quad Core.


Com o surgimento do i3, i5 e o i7 é que a Intel trouxe ainda mais melhorias aos processadores. Desde então o processador de um computador continua sendo aprimorado e sua tecnologia é cada vez mais sofisticada.


Artigo escrito por Cláudio Veríssimo: Escritor e Redator (Freelancer).

Com experiência de 2 anos como Redator e Escritor, Cláudio é Técnico em Informática, Publicitário e Pós-graduado em MBA Em Comunicação e Marketing.

Ele também já escreveu centenas de artigos para a internet com configuração SEO e todos os seus textos são de autoria própria. Em breve será lançado o seu e-book "Ensinando a Jogar Xadrez".

Proibida a cópia ou reprodução do artigo sem o consentimento do autor.

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